terça-feira, 22 de março de 2011

(PRECE ANTIGA) 25/10/2009

terça-feira, 22 de março de 2011
I
.
Eu bebo o sangue da uva
Eu bebo o ceu de carmim
Pois o que sou coadjuva
Com o que não tenho em mim
.
Eu sinto em mim o intervalo
Alguém correndo na brisa
Em uma canção de orvalho
Pela manhã imprecisa.
.
Não posso ouvir a cantiga
Que tem o sopro do vento
Em uma prece antiga
Que vive em cada momento.
.
II
.
O teu silêncio tem o cheiro
Que tem o ar do amanhecer
Que a gente sente por inteiro
Porém, jamais, o pode ver.
.
Pois tem segredos combinados
intercalados numa voz
De quando foram segredados
Porque falavam sobre nós.
.
Eu posso crer que justifique
Porém não sei se saberei
Ver a fragrância que ainda fique
Em tudo aquilo que falei.
.
Oliveira.F.T

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terça-feira, 22 de março de 2011

(PRECE ANTIGA) 25/10/2009

I
.
Eu bebo o sangue da uva
Eu bebo o ceu de carmim
Pois o que sou coadjuva
Com o que não tenho em mim
.
Eu sinto em mim o intervalo
Alguém correndo na brisa
Em uma canção de orvalho
Pela manhã imprecisa.
.
Não posso ouvir a cantiga
Que tem o sopro do vento
Em uma prece antiga
Que vive em cada momento.
.
II
.
O teu silêncio tem o cheiro
Que tem o ar do amanhecer
Que a gente sente por inteiro
Porém, jamais, o pode ver.
.
Pois tem segredos combinados
intercalados numa voz
De quando foram segredados
Porque falavam sobre nós.
.
Eu posso crer que justifique
Porém não sei se saberei
Ver a fragrância que ainda fique
Em tudo aquilo que falei.
.
Oliveira.F.T

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