segunda-feira, 21 de março de 2011

14/01/2010 (IMPONDERÁVEL)

segunda-feira, 21 de março de 2011
I
.
Quem sou eu? - Somente sabe
Ou simplesmente imagina
Que minha alma já não não cabe
Nesta janela da retina.
.
Quem somos nós? Assim define
O instante vindo logo após
De quando alguém se imagine
"Não somos um, nós somos nós".
.
Aonde irei? Não sei se posso
Falar de algo visto em mim
Seja o que seja - qualquer troço
Disto que fui ao "ser assim"
.
II
.
De longe, na praia deserta,

Cuja areia é branca e fria,
Vive a ilha recoberta
De tormentos e magia.
.
E na distância, adormecida,
Nos silêncios cambaleia
A maré mais esquecida
Em seus sonhos de areia.
.
Mas o mar distante vê
Neste mundo em desalento
Que os mundos que ele crê
São tragados pelo vento.

0 comentários:

Postar um comentário

segunda-feira, 21 de março de 2011

14/01/2010 (IMPONDERÁVEL)

I
.
Quem sou eu? - Somente sabe
Ou simplesmente imagina
Que minha alma já não não cabe
Nesta janela da retina.
.
Quem somos nós? Assim define
O instante vindo logo após
De quando alguém se imagine
"Não somos um, nós somos nós".
.
Aonde irei? Não sei se posso
Falar de algo visto em mim
Seja o que seja - qualquer troço
Disto que fui ao "ser assim"
.
II
.
De longe, na praia deserta,

Cuja areia é branca e fria,
Vive a ilha recoberta
De tormentos e magia.
.
E na distância, adormecida,
Nos silêncios cambaleia
A maré mais esquecida
Em seus sonhos de areia.
.
Mas o mar distante vê
Neste mundo em desalento
Que os mundos que ele crê
São tragados pelo vento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
PARA ELA © 2008. Design by Pocket